A "cavadinha" da Aléxis Sánchez na cobrança que deu o título aos chilenos coroou a boa campanha do time que conseguiu parar Lionel Messi na decisão e iniciou uma festa histórica que parecia não ter hora para acabar. O cenário de festa era justo para aqueles que soltavam o grito entalado na garganta.
Apesar do título merecido após uma campanha sólida, o Chile viu uma Copa América manchada por episódios polêmicos que envolveram polícia e até mesmo uma tabela facilitada na disputa em casa.
Antes mesmo de a bola rolar, os rivais da boa seleção do técnico Jorge Sampaoli questionavam as decisões da tumultuada Conmebol.
Com uma tabela direcionada, o Chile não disputou qualquer partida fora de Santiago, sendo beneficiado por não se desgastar com deslocamentos em viagens.
Quando o torneio começou, mais problemas para os chilenos. O maior deles foi com Arturo Vidal. Após a boa atuação no empate com o México, o meia se envolveu em uma colisão com sua Ferrari e acabou detido pela polícia local por estar dirigindo com quantidade de álcool não permitida.
Até mesmo a população que parecia apoiar a causa da seleção a qualquer custo se virou – em parte – contra "La Roja". Houve um apelo popular para que Vidal fosse cortado após ser detido e passar a noite na cadeia. Mas Sampaoli bancou sua continuidade na delegação. Ao menos o final foi feliz e abafou tamanha polêmica.
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